O chamado IDH tenta medir e comparar o nível de desenvolvimento das nações com base em indicadores de expectativa de vida, escolaridade e renda per capita. Pode variar de 0 a 1 -- quanto mais alto, maior o nível de desenvolvimento do país.
Em 2011, o IDH brasileiro atingiu 0,718 e o país avançou uma posição no ranking da ONU, para o 84º lugar.
O resultado reflete expectativa de vida do brasileiro de 73,5 anos (em 2010, era 72,9); 7,2 anos de estudo em média; 13,8 anos de escolaridade esperados para os mais jovens e renda por pessoa anual de US$ 10.162 (cerca de R$ 17.580).
Segundo relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o IDH brasileiro cresceu a uma média anual de 0,69% de 2000 a 2011. O resultado está ligeiramente abaixo da expansão de 0,70% de países de desenvolvimento humano elevado, grupo ao qual pertence o Brasil.
O desempenho é, no entanto, inferior ao dos demais Brics (sigla que significa Brasil, Rússia, Índia e China). Os IDHs de Rússia, China e Índia subiram a uma velocidade bem maior que a da média dos grupos dos quais fazem parte, na última década.
O relatório da ONU não faz um detalhamento sobre o período em questão, mas um dos fatores que pode ter influenciado na diferença entre os ritmos é o crescimento econômico nos últimos 11 anos, bem menor no Brasil.
Quanto maior o nível de desenvolvimento, mais lento tende a ser o ritmo de avanço do IDH porque a base de comparação vai se tornando mais elevada. Por isso, o ideal é que as comparações sejam feitas entre países do mesmo grupo.
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