A Dor da Separação pela Fundanor |
IMAGEM: EDSON SILVA - Falar da Fundanor, (Fundação do Amparo ao Menor), é relembrar o passado da batalhadora Lurdes Monteiro, que lutou pelo o bem estar do menor em Palmeira dos Índios. Professora municipal, 34 anos de profissão, atualmente com 84 anos de vida, solteira, mais manda um recado: "ainda aguardo um namorado, risos...".
Lurdes, ao lembrar, deixa transparecer a dor da separação, por motivos banais, ficou no esquecimento popular. "Dar saudades quando falo sobre a Fundanor", fico triste pela situação que ora passa a entidade. Tudo começou ao atender crianças que chegavam em minha residência pedindo alimento para comer. Ao ver aquela situação, procurei um meio de sanar o sofrimento daquelas crianças abandonadas. Dia seguinte comecei a procurar apoio do comércio, das entidades, e do povo. Atenderam meus pedidos, e conseguiu trazer os meninos e meninas à minha residência, e a partir daí, faziam as refeições diária, voltavam para suas casas de barriga cheias".
Lurdes ganhou um terreno e construiu a entidade, mesmo assim passava por dificuldades para manter a referida. Com muitos pedidos, começou a receber donativos, vindo também da Holanda, íamos nos mantendo. Montei salas de aulas, pocilga, oficina de marceneiro, esculturas, (conseguindo que nossas esculturas fossem vendidas até em Recife), uma variedade de itens, profissionalisei os meninos para que a entidade e as crianças, não passassem dificuldades na minha gestão.
Criei também uma guarda municipal mirim, eram treinados para fazerem a segurança das casas comerciais na cidade, mesmo ganhando pequenas quantias pelo serviço prestado. Anos depois, tendo reconhecimento pelos trabalhos realizados, Lurdes ficou conhecida nacionalmente, através do programa da TV GLOBO "Gente Que Faz". Com o passar do tempo, tive que entregar a entidade a outros administradores, que ao passar por uma reforma administrativa, não teve êxitos como na anterior. Sinto muito pelo descaso, desabafa Lurdes Monteiro.
Lurdes, ao lembrar, deixa transparecer a dor da separação, por motivos banais, ficou no esquecimento popular. "Dar saudades quando falo sobre a Fundanor", fico triste pela situação que ora passa a entidade. Tudo começou ao atender crianças que chegavam em minha residência pedindo alimento para comer. Ao ver aquela situação, procurei um meio de sanar o sofrimento daquelas crianças abandonadas. Dia seguinte comecei a procurar apoio do comércio, das entidades, e do povo. Atenderam meus pedidos, e conseguiu trazer os meninos e meninas à minha residência, e a partir daí, faziam as refeições diária, voltavam para suas casas de barriga cheias".
Lurdes ganhou um terreno e construiu a entidade, mesmo assim passava por dificuldades para manter a referida. Com muitos pedidos, começou a receber donativos, vindo também da Holanda, íamos nos mantendo. Montei salas de aulas, pocilga, oficina de marceneiro, esculturas, (conseguindo que nossas esculturas fossem vendidas até em Recife), uma variedade de itens, profissionalisei os meninos para que a entidade e as crianças, não passassem dificuldades na minha gestão.
Criei também uma guarda municipal mirim, eram treinados para fazerem a segurança das casas comerciais na cidade, mesmo ganhando pequenas quantias pelo serviço prestado. Anos depois, tendo reconhecimento pelos trabalhos realizados, Lurdes ficou conhecida nacionalmente, através do programa da TV GLOBO "Gente Que Faz". Com o passar do tempo, tive que entregar a entidade a outros administradores, que ao passar por uma reforma administrativa, não teve êxitos como na anterior. Sinto muito pelo descaso, desabafa Lurdes Monteiro.
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