O prefeito James em seu café da manhã, regado de cuscús e molho de tomate, enquanto trabalhadores de Saúde e Educação estão com seus vencimentos atrasados.
Numa cidade como Palmeira dos Índios repleta de contrastes administrativos que somente olham para seus interesses, aí está o retrato de uma péssima administração repleta de atrasos para o funcionário municipal da Saúde, e recentemente da Educação. Além de cortarem seus vencimentos em 30%, os professores da rede municipal de ensino, perderam também seus adicionais que tinham direito para transportes e outras finalidades. O corte foi autorizado pelo prefeito do município, logo após ter assumido a prefeitura, alegando não ter dinheiro para o repasse aos professores. Nessa quarta-feira os referidos fizeram uma greve geral em toda rede municipal de ensino, seguido com passeata de protesto pelas principais ruas e avenidas da cidade. Os mesmos querem a reposição salarial que poderia ser repassada em março do ano em curso, de 12% de reajuste para professsores, e 8% para funcionários, fora a integralidade e paridade, a regularização das 15 horas que temos direito, e o mes de dezembro que não recebemos, além de melhores condições em qualidade para algumas creches, afirma Vânia Calheiros, presidente da Sinteal juntamente com Eder Tagino, presidente do SSPM. Essa é a segunda paralização que James enfrenta ao assumir seu governo, durante os cinco meses de sua gestão como prefeito do município. A greve será por tempo indeterminado, ou até quando o prefeito resolver respeitar os direitos adiquirido, só assim prometem voltarem as salas de aulas para cumprirem seus compromissos como educador.